Rdio Universitria do Minho (1984 - 2001)

Bachelor Thesis from the year 2007 in the subject Sociology - Media, Art, Music, grade: 18 out of 20, University of Minho (Instituto de Cincias Sociais), course: Sociology, language: Portugues, abstract: Com a criao da rdio no final do sculo XIX , deu-se incio era da comunicao de massas. Atravs das ondas da rdio foi possvel, pela primeira vez, fazer chegar uma mensagem a um grande nmero de pessoas. No por acaso "os primeiros estudos sociolgicos, psicolgicos e filosficos sobre os meios de comunicao de massa foram feitos quando se deu a expanso das ondas de rdio. Mais do que o telefone, o telgrafo sem fio e o fongrafo, o rdio despertou interesse, porque com ele iniciou-se efetivamente a informao e a comunicao de massa distncia." (Chaui, 2005)
A partir dos anos 30, a rdio comeou a ser encarada como um veculo de transmisso propagandstica do capitalismo. Thomas Adorno e Max Horkheimer, na obra Dialtica do Iluminismo (1947), sugerem que "as organizaes mantenedoras dos grandes meios de comunicao social so, fundamentalmente, capitalistas, portanto visam - acima de tudo - o lucro financeiro, deixando de lado a idia original de democratizao da cultura, passando, assim, venda e distribuio da mesma em larga escala na malha populacional." (Adorno, 1999). Partilhando esta viso, Jerry Mander afirma que a televiso, tal como a rdio, no pode ser considerada um meio de comunicao democrtico, devido ao seu carcter econmico e tecnolgico.
Embora as abordagens crticas sejam relevantes, preferimos ter em conta igualmente uma perspectiva interaccionista estudando as configuraes adoptadas pelas diversas organizaes nomeadamente em contexto de crise, como o caso do surgimento das rdios livres.
Na base destes pressupostos gerais, chegmos a uma questo inicial genrica: poder a rdio ser um meio de comunicao democrtico promotor da inovao esttica e da cidadania activa?
Sendo assim, atravs deste estudo, pretende