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Como Bitita tornou-se Carolina? Ao longo desse ensaio, a fim de responder tal questo, -se realizada uma leitura da vida da escritora brasileira a partir da filosofia existencialista e fenomenolgica de Simone de Beauvoir. Nela, diferena das interpretaes reducionistas de carter sociolgico, no se buscado engendrar uma imagem inequvoca sua: Carolina se revela humana e ambgua - aquela que utilizou no somente a to conhecida cor amarela como metfora, mas tambm a cor a roxa, que foi, apesar disso, eclipsada, no decorrer da histria dos estudos de sua obra. A cor amarela a sua cor da fome, e a roxa, a sua cor da angstia. Por que somente a segunda foi negligenciada? Por qu, especificamente, a cor do sofrimento existencial de Carolina fora ocultada? Seria uma contradio uma moradora da favela sentir a totalidade de sua existncia? Seria contraditrio sentir a dor estomacal e o sofrimento existencial? Carolina revela que no, ao expressar a diferena entre ambos os sofrimentos por meio das duas cores. A sua angstia fora-lhe to real quanto a sua fome. E no momento em que ela elaborou essa distino, Carolina indica que no seria possvel, se se for coerente com a sua obra, reduzir o seu sofrimento nem a uma e nem a outra, sendo necessrio reconhecer a existncia de ambas, as quais no so contraditrias e nem hierrquicas: diferentes. Porm, somente uma, frequentemente, foi reconhecida - a sua dor estomacal. Disso, ela sabia, como bem escreveu em seu verso: "desconhecem minha agonia". O ensaio de Josiana B. Andrade busca, portanto, mediante a filosofia beauvoiriana, que possui como um dos fundamentos a ambiguidade, em que o ser humano definido como, simultaneamente, corpo e esprito, facticidade e liberdade, revelar uma Carolina por ela mesma.
- Format: Pocket/Paperback
- ISBN: 9786586795073
- Språk: Portugisiska
- Antal sidor: 82
- Utgivningsdatum: 2020-12-15
- Förlag: Editora Karywa