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(a5, 228 p.) - I
A obsolescncia programada - baluarte da globalizao e um dos principais fundamentos do mundo Neoliberal e Ps-moderno capitalista - trouxe para a sociedade planetria problemas que ela no soube e no sabe resolver.
Problemas estes relacionados no somente a questes humanas, sociais e econmicas, frente ao Individualismo e Meritocracia (valores propagados pelo capital), mas tambm e, sobretudo, problemas ambientais, do mundo fsico, consequentes da Mercantilizao de todas as coisas, materiais e imateriais; consequentes da busca antitica pelo lucro certo, a qualquer preo.
Nesse cenrio de catstrofes humanas, sociais e ambientais, eis que naturalmente surge e apresenta-se outra catstrofe: a catstrofe da escola. Ou seja, numa era onde se sistematiza e impera a tica do Individualismo e da Meritocracia como sinnimos de justificativa da excluso pelas elites conservadoras, a escola se torna ideolgica na medida em que especificamente concebida pelo Estado Mnimo Capitalista como o espao-tempo antipedaggico onde os preceitos de humanizao e emancipao intelectual so abortados, dinamitados e, numa outra via, sistematizado o corolrio da excluso como o seu contedo tico-pedaggico.
II
A globalizao Neoliberal, ao mesmo tempo em que trouxe a possibilidade de mostrar os diferentes e/ou s diferenas culturais planetrias, em seus diferentes povos, por outro lado, associada s polticas capitalistas de expanso de mercados consumidores, paradoxalmente potencializou o desenvolvimento do individualismo, do consumismo, do hedonismo antivirtuoso, do narcisismo, dos genocdios, do xenofobismo e dos nacionalismos, levando as sociedades do capital para longe da capacidade de coexistir, tolerar e respeitar s diferenas.
Nesse sentido, a desumanizao imperou como contedo tico capitalista em escala global, sob a insgnia de repblicas democrticas capitalistas, comparadas democracia Ateniense, do mundo Grego, onde aproximadamente noventa por cento dos habitantes no eram considerados cidados plenos e, portanto, no participavam dos rumos e/ou decises da polis, por questes nacionalistas, de autoctonia, anticosmopolitas, sendo estas justificadas pela premissa da busca da autopreservao enquanto sociedade.
A volta (enquanto princpios e valores) a esse neonacionalismo xenfobo, exacerbado e centrado em si, de "glria do eu mesmo" e de "desprestgio do outro" (por meio dessa Globalizao Neoliberal Capitalista) entrou pelas veias dos diferentes povos, como uma espcie de chip da ignorncia contra os diferentes e as diferenas; contra os estrangeiros, ou seja, contra os ditos estranhos, contra os ditos inimigos potenciais, contra os no "Eus" que, pela globalizao, passaram a ter que enxergar, sistematizando-se a sociedade dos mesmos, transformando, pela coao, pela dita "educao", socializao ou coero, o outro no mesmo.
Princpios de sustentabilidade, biodiversidade, educao ambiental, toler...
A obsolescncia programada - baluarte da globalizao e um dos principais fundamentos do mundo Neoliberal e Ps-moderno capitalista - trouxe para a sociedade planetria problemas que ela no soube e no sabe resolver.
Problemas estes relacionados no somente a questes humanas, sociais e econmicas, frente ao Individualismo e Meritocracia (valores propagados pelo capital), mas tambm e, sobretudo, problemas ambientais, do mundo fsico, consequentes da Mercantilizao de todas as coisas, materiais e imateriais; consequentes da busca antitica pelo lucro certo, a qualquer preo.
Nesse cenrio de catstrofes humanas, sociais e ambientais, eis que naturalmente surge e apresenta-se outra catstrofe: a catstrofe da escola. Ou seja, numa era onde se sistematiza e impera a tica do Individualismo e da Meritocracia como sinnimos de justificativa da excluso pelas elites conservadoras, a escola se torna ideolgica na medida em que especificamente concebida pelo Estado Mnimo Capitalista como o espao-tempo antipedaggico onde os preceitos de humanizao e emancipao intelectual so abortados, dinamitados e, numa outra via, sistematizado o corolrio da excluso como o seu contedo tico-pedaggico.
II
A globalizao Neoliberal, ao mesmo tempo em que trouxe a possibilidade de mostrar os diferentes e/ou s diferenas culturais planetrias, em seus diferentes povos, por outro lado, associada s polticas capitalistas de expanso de mercados consumidores, paradoxalmente potencializou o desenvolvimento do individualismo, do consumismo, do hedonismo antivirtuoso, do narcisismo, dos genocdios, do xenofobismo e dos nacionalismos, levando as sociedades do capital para longe da capacidade de coexistir, tolerar e respeitar s diferenas.
Nesse sentido, a desumanizao imperou como contedo tico capitalista em escala global, sob a insgnia de repblicas democrticas capitalistas, comparadas democracia Ateniense, do mundo Grego, onde aproximadamente noventa por cento dos habitantes no eram considerados cidados plenos e, portanto, no participavam dos rumos e/ou decises da polis, por questes nacionalistas, de autoctonia, anticosmopolitas, sendo estas justificadas pela premissa da busca da autopreservao enquanto sociedade.
A volta (enquanto princpios e valores) a esse neonacionalismo xenfobo, exacerbado e centrado em si, de "glria do eu mesmo" e de "desprestgio do outro" (por meio dessa Globalizao Neoliberal Capitalista) entrou pelas veias dos diferentes povos, como uma espcie de chip da ignorncia contra os diferentes e as diferenas; contra os estrangeiros, ou seja, contra os ditos estranhos, contra os ditos inimigos potenciais, contra os no "Eus" que, pela globalizao, passaram a ter que enxergar, sistematizando-se a sociedade dos mesmos, transformando, pela coao, pela dita "educao", socializao ou coero, o outro no mesmo.
Princpios de sustentabilidade, biodiversidade, educao ambiental, toler...
- Format: Pocket/Paperback
- ISBN: 9781479240609
- Språk: Portugisiska
- Antal sidor: 230
- Utgivningsdatum: 2012-09-01
- Förlag: Createspace Independent Publishing Platform