Psykologi & pedagogik
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Socrates, Platao e Aristoteles Para Mentes Disruptivas
Cleberson Eduardo Da Costa
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Na filosofia socrtica no havia, como finalidade castradora de subjetividades transcendentes, a reproduo de pensamentos j pensados. No havia a reexplicao ou redundncia, de maneira prolixa, e/ou sofisticamente hermtica, daquilo que j estava explicado, pelos autores, em suas filosofias ou obras. A prpria essncia dialtica do mtodo socrtico (ironia e maiutica) no permitia isso. Para Scrates estava claro que a filosofia, e no somente a sua, era ou deveria ser uma busca constante pelo saber.
Aristteles, por exemplo, havia sido discpulo de Plato; e Plato tambm havia sido discpulo de Scrates. Todavia, Aristteles, divergente de seu mestre (Plato = idealismo), e tambm da filosofia de Scrates em muitos aspectos, passou a comungar da ideia de que "do espanto diante da realidade" (empirismo) que faz-se nascer a necessidade de buscar o saber (faz-se nascer o filsofo), e no do mundo das ideias. Logo, Aristteles deu saltos qualitativos em relao filosofia de Plato, mesmo ou exatamente por ter sido discpulo deste. E isso se deve ao fato de que Plato, enquanto discpulo de Scrates, havia aprendido tambm com o seu mestre estratgias para poder fazer com que os diferentes homens que cruzassem o seu caminho, buscando interlocuo, criassem pausas reflexo, descessem dos seus pedestais de ditos sabedores ou de donos da verdade, e buscassem pensar, por si prprios, de formas disruptivas[1] (ainda que alm ou diferente dos seus mestres).
O fato que Scrates, com o seu mtodo, criava condies para fazer despertar o filsofo em qualquer ser que ousasse dialogar de maneira profunda com ele. Com a sua filosofia, ele nunca se predisps e/ou quis fazer a cabea de ningum.
A tica socrtica era provocativa, dialgico-dialtica. Scrates, embora talvez muitos desconheam, nunca quis que os seus interlocutores pensassem como ele pensava. Queria que eles fossem capazes de questionar aquilo que eles prprios julgavam saber e/ou que tinham como status quo de dita verdade. Por esse motivo, exatamente por esse motivo, Plato, apesar de discpulo de Scrates, no reproduziu o pensamento filosfico de Scrates; e Aristteles, tambm apesar de discpulo de Plato, no reproduziu o pensamento filosfico de Plato. Em outras palavras, Scrates, com a sua filosofia, estava preocupado em "formar" seres que, depois de ironicamente confrontados por ele diante do que julgavam saber (suas doxas), pudessem tambm realizar um processo introspectivo de reflexo e desenvolverem a capacidade de rearticularem seus prprios raciocnios e/ou argumentos, de pensar diferente. Esse processo irnico-maiutico, claro, sabia Scrates, poderia comear na praa pblica, num ginsio (ou em quaisquer outros lugares), mas, com rarssimas excees, quase sempre tambm nunca terminaria neles. Scrates, por exemplo, sabia que:Muitos daqueles que se predispunham a confront-lo, por terem certeza de que eram donos da verdade ou sbios, nu...
Aristteles, por exemplo, havia sido discpulo de Plato; e Plato tambm havia sido discpulo de Scrates. Todavia, Aristteles, divergente de seu mestre (Plato = idealismo), e tambm da filosofia de Scrates em muitos aspectos, passou a comungar da ideia de que "do espanto diante da realidade" (empirismo) que faz-se nascer a necessidade de buscar o saber (faz-se nascer o filsofo), e no do mundo das ideias. Logo, Aristteles deu saltos qualitativos em relao filosofia de Plato, mesmo ou exatamente por ter sido discpulo deste. E isso se deve ao fato de que Plato, enquanto discpulo de Scrates, havia aprendido tambm com o seu mestre estratgias para poder fazer com que os diferentes homens que cruzassem o seu caminho, buscando interlocuo, criassem pausas reflexo, descessem dos seus pedestais de ditos sabedores ou de donos da verdade, e buscassem pensar, por si prprios, de formas disruptivas[1] (ainda que alm ou diferente dos seus mestres).
O fato que Scrates, com o seu mtodo, criava condies para fazer despertar o filsofo em qualquer ser que ousasse dialogar de maneira profunda com ele. Com a sua filosofia, ele nunca se predisps e/ou quis fazer a cabea de ningum.
A tica socrtica era provocativa, dialgico-dialtica. Scrates, embora talvez muitos desconheam, nunca quis que os seus interlocutores pensassem como ele pensava. Queria que eles fossem capazes de questionar aquilo que eles prprios julgavam saber e/ou que tinham como status quo de dita verdade. Por esse motivo, exatamente por esse motivo, Plato, apesar de discpulo de Scrates, no reproduziu o pensamento filosfico de Scrates; e Aristteles, tambm apesar de discpulo de Plato, no reproduziu o pensamento filosfico de Plato. Em outras palavras, Scrates, com a sua filosofia, estava preocupado em "formar" seres que, depois de ironicamente confrontados por ele diante do que julgavam saber (suas doxas), pudessem tambm realizar um processo introspectivo de reflexo e desenvolverem a capacidade de rearticularem seus prprios raciocnios e/ou argumentos, de pensar diferente. Esse processo irnico-maiutico, claro, sabia Scrates, poderia comear na praa pblica, num ginsio (ou em quaisquer outros lugares), mas, com rarssimas excees, quase sempre tambm nunca terminaria neles. Scrates, por exemplo, sabia que:
- Format: Pocket/Paperback
- ISBN: 9781716439070
- Språk: Portugisiska
- Antal sidor: 106
- Utgivningsdatum: 2020-11-09
- Förlag: Lulu.com