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Em uma de suas principais obras, chamada "Discurso sobre o mtodo", considerada marco inicial da filosofia moderna, publicada em 1637, num pequeno captulo intitulado "Geometria" (Geometria analtica), Descartes (1596-1650) defendeu o seu mtodo, o matemtico, como sendo uma espcie de "cincia" para a busca do conhecimento em todo e qualquer campo do saber.Para a sociedade com resqucios feudalistas em que nasceu, onde havia um grande poder da igreja e inexistia (a no ser a Aristotlico-Tomista) uma tradio relativa produo do conhecimento, o pensamento de Descartes foi considerado revolucionrio. Ele foi (e ainda hoje tem sido) por muitos, principalmente por idealistas, chamado de pai do racionalismo e dito o primeiro grande "filsofo moderno". A filosofia de Descartes hoje est presente em todas as reas do conhecimento, inclusive e tragicamente na educao, onde tem sido sistematizada, por meio dela, a desumanizao como princpio e a automao como mtodo. Ou seja, a implantao de ideologias e metodologias formadoras de mo de obra barata para atender s demandas do sistema capitalista visando transformar sujeito em objetos, seja por meio da educao tcnica ou formal.IINosso trabalho, epistemologicamente fundamentado, consiste em esboar uma viso crtica ao pensamento de Descartes e, na mesma via, demonstrar que a sua filosofia, ao buscar matematizar no somente a natureza e a sociedade, mas tambm a vida, etc. (a fim de prever para prover), instituiu - enquanto princpio, mtodo e/ou contedo tico pedaggico das instituies educativas - a primazia da ideia sobre a matria e/ou da razo sobre os sentimentos, fazendo do homem um ser desalmado. Ou seja: 1-Um monstro; 2-Um psicopata potencial; 3-Uma espcie de corpo-mquina; 3- Um ser especialista na arte racional da dissimulao; 4-4- Um ser dado automao (pelo uso metdico da razo). Em outras palavras, um ser: 1-Capaz de amar sem amor;2-Capaz de fazer sexo sem vontade; 3-Capaz de fazer sexo sem amor, e at mesmo sozinho;4-Capaz de viver s para trabalhar e no trabalhar para viver;5-Capaz de trabalhar s pelo dinheiro;6-Capaz de se alimentar sem estar com fome, de comer por vcio;7-Capaz de confundir necessidade com vontade;8-Capaz de no falar nunca o que verdadeiro, mas somente o que faz sentido e/ou o que lgico, visando sempre alcanar algum benefcio;9-Capaz de usar as suas emoes, a servio da razo, para dissimular, ludibriar e alcanar seus objetivos;10-Capaz de ser conscientemente um desalmado (tendo isso como um valor).IIIEnfim, se, como muitos dizem, "o que vemos no o que vemos e sim o que somos", o que vemos ou temos visto - enquanto seres sociais ps-modernos - somente dissimulao e falsidade, porque o que somos ou a maneira como fomos e at hoje temos sido formados ou socializados por meio da filosofia ou escola cartesiana tem como valor e fundamento: "A incorporao e o desenvolvimento, em ns, da arte racional da dissimulao por meio da sobreposio ...
- Format: Pocket/Paperback
- ISBN: 9781974426485
- Språk: Portugisiska
- Antal sidor: 138
- Utgivningsdatum: 2017-08-09
- Förlag: Createspace Independent Publishing Platform