Professores ou Prostitutos Intelectuais?

IPedagogos, educadores, mestres e/ou professores so o que: 1- Homo intelectos ou Homo Faber? 2- Pensadores ou proletrios? 3- Seres sociais transformadores ou meros proletrios? 4- Criadores e socializadores de saberes ou meros seres adestrados, adestradores e castradores de subjetividades transcendentes? 5- Seres intelectualmente humanizados e emancipados ou apenas cidados passivos, propagadores dos dogmas cientficos, guardies da cultura erudita, isto , prostitutos intelectuais?Se as respostas forem correspondentes s primeiras hipteses, supe-se haver um valor para o mestre que esteja centrado na sua funo e/ou misso social transformadora, revolucionria e/ou anrquica. Se as respostas forem as segundas, colocamos o mestre: 1- numa condio de fantoche do sistema; 2- de produto social capitalista; 3- de reprodutor de saberes enlatados; 4- de proletrio - como um outro qualquer - vendedor da sua dita fora de trabalho e, num sentido ainda mais trgico: 5- na condio daquele que se vende e/ou que se prostitui intelectualmente. Isto :6- colocamos o pedagogo, educador, mestre e/ou o professor na condio daquele que, castrado do seu poder de pensar, apenas responde a estmulos relativos sua condio de excluso, como fazedor de greves e como sistematizador - embora sempre diga o contrrio - do "status quo" conservador, enquanto contedo tico-pedaggico de Estado, dos valores capitalistas (individualismo, meritocracia, consumismo, etc.).IINesse livro, de maneira reflexiva, crtica e epistemologicamente fundamentada, discorreremos sobre alguns caminhos que se apresentam compreenso da funo social do professor e tambm da escola, hoje, alvorecer do sculo XXI, tempo de hegemonia capitalista e, na mesma via, de novas utopias ps-modernas progressistas. Esperamos que, esse livro, de forma direta e indireta, possa contribuir formao de uma gerao de pedagogos, mestres, educadores e/ou professores mais crticos; mais emancipados intelectualmente e, na mesma via, tambm mais tecnicamente competentes porque conscientes das suas funes sociais, ou seja, conscientes de, que, exercer o magistrio, no e, por isso mesmo, tambm no pode ser encarado como um ofcio qualquer; como uma simples funo tcnica ou profisso, mas como uma misso essencialmente transformadora, revolucionria e/ou anrquica.O autor